"Deus sabe de todas as coisas. É ele quem sabe do amanhã". Essa era uma das expressões que o serviços-gerais Vilmar Alves de Quevedo, 60 anos, repetia todos os dias. Dono de uma fé contagiante, não esmoreceu diante da doença, com a qual lutou por um ano e meio. Estudioso das Escrituras Sagradas, afirmava que, se não vencesse a doença, sabia que estaria com Deus.
Entre tantas experiências compartilhadas com a família, a persistência durante o tratamento contra o câncer permitiu que ele deixasse um legado de coragem à esposa, Sueli Pires de Mello, à filha, Fabiane de Mello Quevedo, ao genro, Nei Fonseca, e aos netos.
Entristecida com a perda e emocionada com o conforto que recebeu dos amigos e familiares, a viúva diz que o marido foi um exemplo de fé.
- Vilmar foi um guerreiro, já havia vencido outras doenças sérias e não deixava ninguém desanimar. Estar em família era a alegria dele - conta Sueli.
Os netos, Adson, Luiz Henrique, Anderson, Ederson Rafael e Pietra Carolina, eram o foco das atividades de Quevedo.
- Ele gostava tanto de estar com a gente! Se estávamos juntos, já fazia um churrasco. O importante, para ele, é que a família estivesse reunida. Como sou muito extrovertida, ele adorava rir das minhas histórias. Às vezes, me corrigia. Dizia para eu criar jeito - diz.
O amor pela família era uma característica predominante desde a infância de Quevedo. A irmã Dileta, 67, conta que os dois eram muito próximos e que fazia tudo para estar perto dele.
- Éramos cinco irmãos. Agora, somos três. Ele se sentia seguro comigo, conversávamos muito e orávamos juntos. Ele era um homem sábio, que deixou muitas coisas boas - afirma.
Segundo Sueli, o marido torcia pelo Internacional e, como havia sido árbitro, entendia das regras de futebol. Ela conta que ninguém o vencia nas discussões sobre jogos e que conservava um caderninho de anotações sobre o esporte.
- A outra grande alegria do meu marido era servir a Deus. Com certeza, Jesus foi a nossa fortaleza neste e em todos os momentos que enfrentamos. Casados há 36 anos, vivemos muitas coisas juntos. Enfrentamos lutas e vencemos.
Pastor auxiliar na Igreja Evangélica Novas de Paz, Quevedo é lembrado por ser solidário e sempre prestativo. Segundo o pastor Duilio dos Santos Rosa, presidente da igreja, a comunidade sofre uma grande perda com a partida do amigo de mais de 20 anos.
- Uma pessoa batalhadora, fiel na obra de Deus e na vida, de conduta e postura impecáveis. Responsável em suas atividades, era um exemplo dentro e fora da igreja - reforça.
Quevedo morreu em 3 de novembro e foi sepultado no dia 4, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria.
Morreu fundadora de escolas Thereza Rodrigues Lutz
FALECIMENTOS DE SANTA MARIA E REGIÃO
Funerária Cauzzo
16/11
Itelvino Stradiotto, aos 90 anos, foi sepultado no Cemitério Arroio Lobato, em Santa Maria
18/11
José Roque de Ataídes, aos 64 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
19/11
Fernando dos Santos Jacob, aos 70 anos, foi sepultado no Cemitério Santo Antoni, em Dilermando de Aguiar
21/11
Natalicio Tonatto, aos 72 anos, foi sepultado no Cemitério de Santa Flora, em Santa Maria
22/11
Francelina Santarem Dias, aos 96 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Jose Dilceu Brum Flores, aos 73 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
Eduardo Lima Domingues, aos 86 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria
23/11
Joarez Feltrin Cassenote, aos 69 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria